Precisa-se de um abraço que possa acalentar a dor da alma;
Precisa-se de um abraço que não acresça favores e serviços;
Precisa-se de um abraço que seja restaurador.
Precisa-se de um abraço que não se preocupe com quem sou e o que possa oferecer, mas que tenha como alvo somente aliviar o meu sofrer.
Precisa-se de um abraço que seja sincero, que venha preenchido com carinho, certeza de ser aceito.
Não se vive sem abraço, mas no entanto há momentos que este aparenta ser mais precioso que o puro ouro, visto que não se encontra em lugar algum. Pergunta-se então que abraço é este que do fundo da alma clama que se ache, desesperadamente anseia-se encontrá-lo?
Penso que seria melhor não o desejarmos, mas no entanto é algo incontrolavelmente necessário, confortante quando se encontra.
O que pensar pois, sobre o abraço?
Enquanto não encontro a resposta para tão complexa indagação, fico eu aqui, ansiando por um abraço...
[compus este texto em vinte e dois de dezembro de dois mil e quatro]
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