13 de ago. de 2008
# Saudades!
Saudades!
Deveria eu considerar esta palavra no singular para expressar sua autêntica dor ou no plural para maximizar a quantidade dela em mim?Como podemos nós, seres humanos tão finitos sermos tomados por algo dessa magnitude? No início ela vem como uma criança que procura um colo seguro, depois que se ajeita até parece ser benéfica, simples, singela... inocente! Porém em um momento de distração, sem ao menos esperar ela nos assalta. Desperta como um vulcão que há muito não produz chamas. Vem com toda a sua intensidade para nos aplacar, afirmando que veio para ficar e desta casa não pretende sair.
Saudades!
O que fazer dela?
O que fazer com ela?
Como fazer para não tê-la?
Saudades!
Se há algo bom na saudade é a certeza de que amamos. A certeza que há em nós um sentimento maior que nos faz arriscar a possibilidade de sofrer, para viver a terna experiência de amar. Por outro lado, o silêncio de uma saudade produz a convicção de que somos frágeis demais e que a simples ausência física consegue nos arremeter para baixo.
Diante de tudo isso, pergunto-me:Deverei amar e saber que sentirei saudades ou manter-me-ei recluso no recôndito de minha alma acreditando que a experiência de existir está fadada ao fracasso de viver só?Sem dúvida, me atreverei a amar e assim descobrir que somente quando sentimos saudades é que descobrimos o autêntico valor de se amar.
A todos aqueles que me fazem sentir saudades. E com destaque o Filhote que seguiu para Brasília!
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