8 de jan. de 2011

Inside ME #38

Da fragilidade das flores,
Elas não mentem.
Se o sol concede luz
Brilham, se abrem ao
Frescor do momento

Quando o vento se manifesta
Assombro é o que produz
Elas se encolhem, escondem,
Preservam suas pétalas, benevolente riqueza
Flores, não árvores.

Desafia-me a sinceridade das flores
Generosidade
Se o florescer vem
Não negam seu perfume
passante solitário
Emprestam beleza ao cortejo
triste funeral

Bem vindo é o beija flor
beijar teu seio;

Da simplicidade das flores
Vivem em silêncio,
Da solidão do alvorecer,
conquistam seus amantes
No oculto, majestosas Donas
Ocultam seus amores

E, a morte que logo vem,
Arrebatadora, forte, ela vem
Num ímpeto, um acorde,
Flores, luzes,
Solidão,
A morte. O recomeçar
Nova estação.


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