Dias escuros como a alma,
que procura amparo.
Ventos frios na clareira do monte
s-o-n-s de recomeço.
10 de mai. de 2011
9 de mai. de 2011
MoViMeNTo - XX
E, o tempo foi
que passou rápido
De repente, você e eu
Todo som, todo cheiro
toda vida, a vida toda
O tempo foi que...
E, apesar de tudo
A conjugação do verbo amar é amar.
que passou rápido
De repente, você e eu
Todo som, todo cheiro
toda vida, a vida toda
O tempo foi que...
E, apesar de tudo
A conjugação do verbo amar é amar.
MoViMeNTo - XIX
(um)
Da brisa debruçada sobre a relva
alcança-me o frescor do pensamento
Do silêncio das horas incontáveis
desperta-me o agora de momentos livres
Certezas ocultas
Raios distantes
Folhas dobradas
Fôlego atento
(dois)
Da ponte sobre o rio
dos peixes sob a ponte
Vida em todas as direções
Luzes, luzes, luzes frente ao rio
Pensamento inacabado
esperança pelos muros
Recorrência de sentidos plenos
solidão distante de um sertão
(três)
Sente-se, já é noite
Luar vívido
Pulmões que inflam
AR
Avenidas que se cruzam
Sonhos
Desacertos na varanda
DORES
Da brisa debruçada sobre a relva
alcança-me o frescor do pensamento
Do silêncio das horas incontáveis
desperta-me o agora de momentos livres
Certezas ocultas
Raios distantes
Folhas dobradas
Fôlego atento
(dois)
Da ponte sobre o rio
dos peixes sob a ponte
Vida em todas as direções
Luzes, luzes, luzes frente ao rio
Pensamento inacabado
esperança pelos muros
Recorrência de sentidos plenos
solidão distante de um sertão
(três)
Sente-se, já é noite
Luar vívido
Pulmões que inflam
AR
Avenidas que se cruzam
Sonhos
Desacertos na varanda
DORES
MoViMeNTo - XVIII
Está morrendo o verão
As manhãs quentes do despertar
se perderam numa brecha da vida
Vou-me com elas
O outono saltitante me sorriu
Prometeu folhas e brisas
Mas, silenciosamente morre
Morre a cada anoitecer
Também o acompanho
O sopro se desvanece na fragilidade
Da existência tenra
Coração de sonhos esquecidos
No jardim da casa abandonada
Abandonei-me a margem do caminho
do sorriso incerto na varanda
Do café quente sobre a mesa
Manhãs de primavera virgens
Com os pássaros de verão
que procuram seus abrigos
Morro desta existência
Docê infância que me sorriu
Não há mais o ar
Quando as chuvas de inverno
O jardim encontrar
Quando a brisa fria
A sepultura alcançar
Então viverei
Viverei da vida breve
Alegrias de contar
Do coração atento
Noites longas ao luar
Então renascerei
De amores amigos
Cantigas de despertar
Tudo será breve
Breve vida vem raiar
Gentilmente dedicado à Camila Furtado, amiga de memórias e paixões. Às vezes sem memória, sem paixões, mas sempre com poesia.
Importante: este texto deve ser lido ao som de End of May by Michael Bublé.
As manhãs quentes do despertar
se perderam numa brecha da vida
Vou-me com elas
O outono saltitante me sorriu
Prometeu folhas e brisas
Mas, silenciosamente morre
Morre a cada anoitecer
Também o acompanho
O sopro se desvanece na fragilidade
Da existência tenra
Coração de sonhos esquecidos
No jardim da casa abandonada
Abandonei-me a margem do caminho
do sorriso incerto na varanda
Do café quente sobre a mesa
Manhãs de primavera virgens
Com os pássaros de verão
que procuram seus abrigos
Morro desta existência
Docê infância que me sorriu
Não há mais o ar
Quando as chuvas de inverno
O jardim encontrar
Quando a brisa fria
A sepultura alcançar
Então viverei
Viverei da vida breve
Alegrias de contar
Do coração atento
Noites longas ao luar
Então renascerei
De amores amigos
Cantigas de despertar
Tudo será breve
Breve vida vem raiar
Gentilmente dedicado à Camila Furtado, amiga de memórias e paixões. Às vezes sem memória, sem paixões, mas sempre com poesia.
Importante: este texto deve ser lido ao som de End of May by Michael Bublé.
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