Das vezes que
amarrávamos os tênis
Corríamos escada abaixo
O seu era sempre vermelho
Corríamos por entre folhas
Alegrias de primavera todo dia
Corríamos da vida
de ser gente grande
Corríamos rios e poças d´agua
Do chinelo de mamãe
E da hora de nos separarmos
Corríamos da chuva e dos segredos
De comer alimentos verde
E aquele tal de bróculis
Corríamos o dia inteiro
E chorávamos a noite longa
Da janela
Jamais podíamos imaginar
Que de tanto correr
Acabaríamos por nos encontrar
Sobre o mesmo lençol.
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