“Livros crescem de noite”, diz o homem que até há pouco tempo lia mais de cem livros por ano. Se contar só que leu dos 13 até agora, devorou mais de 6 mil livros. Há dois anos, porém, já não consegue ler. Seus olhos estão com máculas que não há como operar. Familiares e amigos lêem para ele, mas Mindlin diz que não é a mesma coisa. Tem saudades de passear os olhos pelas letras enfileiradas, no silêncio populoso da leitura, e de manusear o objeto de papel e tinta, razão à qual atribui sua permanência por 550 anos e seu futuro por outros tantos. Do alto de seus 93 anos, completa: “Nada substitui o livro."
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