14 de ago. de 2012

Vivências #28

Banido de mim, eu fui
Do alto dos meus cinco anos,
Abandonei-me da vida que vertia
Escondido em um sorriso terno

Esperei por teus braços que
Não me alcançaram
Na gruta da alma frágil
Foram dias e dias de chuva

Os trovões ressoam ao longe
A voz do tempo que a tudo vence

A primavera, lembrança primeira,
da flor murcha que desistiu de renascer
Os galhos secaram o hálito

O frescor... o frescor... mas,
A que chamávamos frescor?


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