O vazio da tua existência
Cala a vida dentro em mim.
Um abismo e uma queda
Incessantemente
Inebriado de silêncio e escuridão
Procuro indefinidamente
Os óculos quebrado
Tudo se esvaiu
Da vida que verteu sonhos
Foram queimados
A chama da vela solitária
Assim a própria vida
Solitária, serena e frágil.
Por hoje, não quero
Manhãs de sol aberto.
Não, não me encomendes
à brisa do mar.
Sou areia esquecida entre rochas
Lembranças inconclusas, incertas
Funeral em manhãs de primavera
Perdidos enlutados
Divagam a sombra do pensamento
Mas, não é apenas um anoitecer?
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